IDOLATRIA E VENERAÇÃO, NA PRÁTICA É IDOLATRAR
IDOLATRIA E VENERAÇÃO, NA PRÁTICA É IDOLATRAR
"não idolatramos e sim veneramos e diferente. Devemos respeitar seja qual for a religião, a igreja católica foi fundada por JESUS CRISTO e a sua foi por quem mesmo, claro pelo homem. Erros por incrível que pareça tem em todas, então não adianta colocar culpa em alguma coisa" (comentário no YouTube).Recebi o comentário acima em vídeo sobre o catolicismo e a idolatria. Creio que este espaço seja melhor para responder com mais cuidado e atenção. Há algumas questões importantes no comentário que preciso responder a todos vocês.
A primeira questão se refere ao respeito que devemos ter uns pelos outros. É sabido que Jesus nos ordena amar uns aos outros e isso deve ser percebido na maneira como conversamos sobre ideias teológicas também. No vídeo tive cuidado em não ofender ou magoar adeptos da seita romana justamente por considerar esta questão importante.
A segunda observação é sobre a criação do romanismo por Jesus Cristo. É ensinado que a Igreja Católica Romana foi fundada por Jesus e que Pedro seria o primeiro papa da mesma, porém, cabe aqui observar que a o romanismo não segue mais os preceitos ordenados por Jesus e também não considera mais as palavras de Pedro a respeito do cristianismo. Isso é percebido quando se analisa a realidade romana com o que a Bíblia ensina, então, ainda que Jesus tivesse fundado esta seita, Ele mesmo teria abandonado ela assim que fosse percebido tamanho adultério espiritual que vou tratar daqui para baixo. Jesus não fundou o catolicismo que vemos hoje. Este é fruto de uma série de mudanças ao longo de séculos, adaptações, corrupção e mentiras que criaram o império romano religioso que temos hoje. Se fôssemos considerar que Jesus criou uma igreja esta seria uma Igreja Cristã. Totalmente devota a Ele e aos seus ensinos e por isso também voltada aos ensinos do Antigo Testamento, como Jesus e os apóstolos eram. O cristianismo atual, e isso envolve muito do protestantismo, é uma caricatura muito mal feita do que a Bíblia chama no primeiro século de “O Caminho”. Temos problemas culturais e doutrinários em basicamente todo o cristianismo que precisam ser resolvidos de maneira séria e bíblica se quisermos ser considerados de fato cristãos.
Cabe aqui uma breve comparação com a Igreja no Antigo Testamento que, após receber a terra prometida se envolveu com outros povos e culturas adotando seu modelo de culto e adoração aos mesmos ídolos condenados por Deus. Com o tempo a Igreja no Antigo Testamento experimentou o mesmo que o cristianismo na mão dos católicos romanos. Eles tentaram conversar com outras culturas e já no segundo século havia indícios de adoração à Maria, como acontecia na religião dos Efésios e demais povos na terra. O catolicismo romano, após o segundo século já não representava exatamente a doutrina dos apóstolos e isso de deve principalmente ao erro de acreditar que o papel de Pedro fora passado a outras pessoas (o papa). Essa foi a porta de entrada de tantos problemas encontrados no catolicismo moderno. Assim como os profetas no Antigo Testamento, que se levantaram contra a idolatria do povo, aqueles que ao longo dos anos foram fazendo o mesmo no movimento católico tiveram um fim não menos trágico, basta uma olhada na história para compreender o tamanho do problema. Portanto, é bastante fácil perceber que o catolicismo romano não é uma continuação da Igreja do primeiro século, mas uma infiltração pagã no cristianismo resultando no tipo de religião pagã/cristã que vemos hoje em dia.
Por último quero considerar o que a autora disse sobre ter erros e não haver idolatria no romanismo. Com todo respeito essa fala é uma mentira uma vez que é nítido o desvio doutrinário romano sobre a veneração a pessoas piedosas mortas. Não precisaria usar mais do que uma imagem para ilustrar tamanha corrupção espiritual dentro da igreja que a levou a se ajoelhar, orar e reverenciar uma imagem como se fosse uma deusa.
De acordo com o dicionário, reverenciar é o mesmo que demonstrar respeito por alguém. Um respeito demonstrado a autoridades e pessoas importantes. Reverenciar alguém é o que fazemos com nossos pais, por exemplo, ou nossos avós. Mas isso não é de nem de longe o que se faz com a imagem de Maria ou de outras pessoas antigas. Então não, o catolicismo não reverencia imagens, eles adoram elas. Aliás, fazem exatamente contrário ao que a Bíblia ensina a respeito da adoração.
Dentro da seita romana você consegue facilmente enxergar pessoas: 1) fazendo imagens de pessoas mortas; 2) orando por pessoas falecidas, como Maria e os demais santos; 3) atribuindo a pessoas falecidas bênçãos ou curas; 4) cumprindo promessas feitas a imagens religiosas. Talvez tenha mais coisas, mas ficarei com estas quatro provas de que o catolicismo romano é uma religião de idolatria.
Veja como esta lista ignora a lei de Deus sobre adoração e por extensão, veneração à divindade:
“3. Não terás outros deuses diante de mim. 4. Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. 5. Não te encurvarás a elas nem as servirás; porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniquidade dos pais nos filhos, até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam” (Ex 20.3-5 acf).
Poderíamos citar o culto bíblico pra ilustrar também. Não há qualquer indicação de possuir imagens nos cultos, muito menos orar para pessoas importantes, como Moisés, ou Abraão. Não existe um parágrafo na Bíblia orientando orar ao profeta, ou ao apóstolo. Todas elas ensinam que oramos e pedimos ao Pai. Os exemplos mais próximos da veneração vista no catolicismo romano são justamente aqueles onde os profetas ou os apóstolos combatem e pregam contra a idolatria. Como no caso em que Paulo prega contra Diana e é por isso perseguido (At 19.23-30).
Eu percebo que algumas pessoas gostam do movimento católico devido a sua aparência de piedade. Seus rituais, roupas e enfeites passam a ideia de que são extremamente religiosos e piedosos, mas isso não é exclusividade do catolicismo romano. Os mesmos elementos são encontrado em outras religiões. Paulo nos orienta a tomar cuidado com isso quando escreve sobre certos religiosos que tinham aparência de piedade, mas negavam a Deus o culto e adoração (2Tm 3.5,6). Portanto, o fator principal não deve ser o que assistimos, mas a mensagem pronunciada. Se uma igreja quer ser piedosa de verdade ela precisa considerar antes o que Deus deseja e comparar a Sua vontade com aquilo que pensa ser correto. Verificando que seu desejo não é aprovado pela vontade de Deus, expressa na Bíblia, ele precisa obrigatoriamente abandonar tal desejo e se alinhar ao que Deus determina. Isso vale para todas as igrejas que se denominam cristãs.
Há muito mais que possa ser colocado aqui sobre como o romanismo se tornou uma igreja puramente idólatra e pagã, porém, há tanto material disponível sobre isso disponível que não vejo necessidade de fazer isso agora.
Alguns de vocês vão argumentar que os protestantes idolatram pastores, cantores e etc. Sim, muitos pecam nisso, assim como os católicos. Outros vão dizer que os protestantes idolatram as coisas, o dinheiro etc.... sim, assim como muitos católicos também fazem. Tudo isso é real e verdadeiro, mas não faz com que a idolatria católico/romana seja justificável ou menos perigosa do que realmente é.
Ótimas colocações, interessante é o cristao não ver a entrada do paganismo em sua igreja e depois dizer mas o outro também faz, oras justificar seu erro com o erro do outro?! Vejo aí um semelhança gigantesca entre o pecado de Adão e Eva no paraíso, enquanto não assumirmos o nosso estado de pecado e arrependimento, jamais poderemos chegar a Deus, e se sim é o verdadeiro agir do Espírito Santo(convencer do pecado, da justiça e do Juízo). O católico, assim como o protestante deve olhar para sua igreja avaliando pelos critérios bíblicos, e se não está na bíblia, então é invenção humana, paganismo, e o inferno está aguardando com as portas escancaradas...
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