QUANDO COMPRAMOS PELA CAPA


QUANDO COMPRAMOS PELA CAPA

Você compraria o livro da imagem acima? Muitos cristãos comprariam sem pensar, e mais, muitos indicariam como uma obra essencial para ter na biblioteca. Alguns youtubers indicariam como um livro que não pode ficar sem ler antes de morrer e eu tenho certeza de que ele seria enviado em muitas caixas de livros evangélicos.

E qual o problema com isso? O problema é que o autor do livro é o importantíssimo bruxo fundador da religião Thelema, que visava a liberdade humana a qualquer custo (segundo a obra A LEI). Esse autor, abatido por Deus em 1947, é um dos maiores influentes quando se fala em cultura pop, filmes e músicas e, embora tenha falecido em 1947 ele ainda fala em 2022. Seu lema principal trata do livre arbítrio, a capa do seu livro (fake) usa termos "cristãos" como "liberdade", "bênção" e "livre arbítrio", o que atrairia 80% do público religioso no Brasil. Em outras palavras, seria um sucesso de vendas!
Alguns crentes mais "maduros" vão dizer que o livro é como um peixe, você precisa retirar os espinhos e comer a carne. Outros vão dizer que o importante é que ele está salvando almas e os mais liberais vão dizer que é uma obra de suma importância teológica para construir uma sociedade mais justa e liberta de toda opressão do sistema religioso criado na reforma.
Será que a influência de quem te oferece é mais importante do que a realidade? Um livro de uma pessoa contrária à verdade de Deus pode ser uma "bênção"? Ou tudo isso é só uma maneira de ganhar muito dinheiro com o pacato e "inocente" povo de Deus? Pense nisso, é bom saber quem está escrevendo o que você está comprando, afinal, Deus não nos chamou a limpar peixes, Ele nos chamou à verdade completa e plena. E se isso não for importante para quem escreve, não devemos valorizar sua obra de maneira alguma, ela deve ser rejeitada.

Aleister Crowley, a besta do séc XX

FONTE: https://pt.wikipedia.org/wiki/Aleister_Crowley

"Crowley também era poeta, mago, escritor, hedonista, e crítico social. Em muitas de suas façanhas, buscava "ir contra os valores morais e religiosos do seu tempo", defendendo a liberdade individual e espiritual baseada no principal lema thelêmico: "Faze o que tu queres, há de ser tudo da Lei".[1] Por isso, ganhou imensa notoriedade em vida, e foi tachado pela imprensa britânica como "The wickedest man in the world" (algo como "O homem mais ímpio do mundo").[2][3][4][5] Além das atividades esotéricas, era também um premiado enxadrista, alpinista, poeta, dramaturgo, artista e novelista.[6] Em 2001, uma enquete da BBC descrevia Crowley como sendo o septuagésimo terceiro maior britânico de todos os tempos, por influenciar e ser referenciado por numerosos escritores, músicos e cineastas, incluindo Jimmy Page, Alan Moore, Bruce Dickinson, Raul Seixas, Marilyn Manson, Kenneth Anger, David Bowie, Fernando Pessoa e Ozzy Osbourne. Ele também foi citado como influência principal de muitos grupos e individuos influentes do esoterismo ocidental da posteridade, incluindo vultos como Kenneth Grant e Gerald Gardner.[7]"

Comentários

  1. Uma pena as pessoas ainda hoje se deixarem levar pelas "aparências", nesse caso se deixam levar pela capa.

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