O poder de Deus nas provações - Programa 005
O poder de Deus nas provações
podcast 005
Sabemos que Deus usa provações para nos mostrar onde precisamos mudar e consequentemente melhorar a qualidade da nossa fé, para que possamos cada dia crer mais, confiar mais no nosso refúgio e fortaleza, porém, o homem pode facilmente confundir provações com tentações e é por isso que este podcast é muito importante para você hoje!
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Ambos no vídeo Review do Comentário Histórico-Cultural da Bíblia
[esboço para consulta - carece de correção ortográfica]
Texto bíblico: Tiago 1.12-15
Introdução à carta
Tiago escreve sua epístola aos crentes que sofriam perseguição, provavelmente à igreja de Jerusalém. Tais crentes passavam por diversas crises que envolviam não apenas o fato de serem perseguidos como também problemas de relacionamento entre si e problemas cotidianos que precisavam ser corrigidos.
Introdução ao texto lido
O autor, meio irmão de Jesus, começa sua carta apontando pelo menos três problemas seguidas de suas soluções, este início da carta é um pouco complexto pois pode parecer haver alguns provérbios aqui, ou textos isolados, porém, ao final desta abertura temos uma bela conclusão, talvez não a conclusão que todos queriam receber, mas, temos principalmente a verdade e isso é muito mais do que queremos. A verdade é o que nós precisamos para crescer e vencer qualquer desafio aqui na terra.
Tiago finaliza uma seção especial de sua carta aonde ensina que olhando bem para um problema ele pode ser até mesmo uma solução, o poder na carta de Tiago não está em ações do Espírito Santo e sim em atitudes que todo cristão precisa ter para superar momentos de crises e sair vitoriosos, antes de chegar onde lemos aprendemos o poder de algumas coisas que podem nos orientar em meio a diversas situações:
1 – O poder das provações (1.2-4)
Somos levados a observar que algumas provações são enviadas por Deus para que o crente possa ter sua fé melhorada e sua perseverança ainda mais eficaz.
2 – O poder da sabedoria em meio à provações (1.5-8)
Somos levados a pedir sabedoria a Deus para vencer as provações, aqui Tiago nos incentiva a lutar e vencer e não apenas pedir soluções prontas a Deus, lembremos que as provações serão usadas para melhorar o crente.
3 – O poder da auto humilhação (1.9-11)
Tiago nos faz olhar para nós mesmos como pobres que tem como única fonte de orgulho a própria salvação, tesouros terrenos não podem garantir felicidade também uma vez que são passageiros assim como as obras que os homens podem fazer. Se as nossas obras não são nada e o homem também não dura nada, a salvação em Jesus é a nossa única fonte de felicidade.
Temos então a conclusão dos assuntos relacionados às provações passadas pelo povo de Deus com uma ótima notícia.
Verso 12 – O crente que em meio à provação suporta todas as coisas com paciência e sabedoria, como orientado por Tiago em 1.5-8, é chamado de bem aventurado e alcança a vitória em dois possíveis aspectos:
A – Vitória sobre as circunstâncias terrenas: Aqui o termo coroa da vitória dada pelo Senhor aos que o amam pode ser aplicado à própria circunstância da vida, ou seja, aos problemas que teremos enquanto estivermos na terra.
B – A eternidade como vitória: A frase também pode ser usado para se referir aos crentes verdadeiros. Estes levam uma vida de provações com paciência e sabedoria dada por Deus e ao morrerem alcançam a maior vitória de todas, a vida eterna com Deus.
Neste aspecto não depende o aguentar com perseverança ou não para obter a vida eterna, aqui sabemos que apenas crentes verdadeiros suportam com paciência até a morte.
O autor, meio irmão de Jesus, começa sua carta apontando pelo menos três problemas seguidas de suas soluções, este início da carta é um pouco complexto pois pode parecer haver alguns provérbios aqui, ou textos isolados, porém, ao final desta abertura temos uma bela conclusão, talvez não a conclusão que todos queriam receber, mas, temos principalmente a verdade e isso é muito mais do que queremos. A verdade é o que nós precisamos para crescer e vencer qualquer desafio aqui na terra.
Tiago finaliza uma seção especial de sua carta aonde ensina que olhando bem para um problema ele pode ser até mesmo uma solução, o poder na carta de Tiago não está em ações do Espírito Santo e sim em atitudes que todo cristão precisa ter para superar momentos de crises e sair vitoriosos, antes de chegar onde lemos aprendemos o poder de algumas coisas que podem nos orientar em meio a diversas situações:
1 – O poder das provações (1.2-4)
Somos levados a observar que algumas provações são enviadas por Deus para que o crente possa ter sua fé melhorada e sua perseverança ainda mais eficaz.
2 – O poder da sabedoria em meio à provações (1.5-8)
Somos levados a pedir sabedoria a Deus para vencer as provações, aqui Tiago nos incentiva a lutar e vencer e não apenas pedir soluções prontas a Deus, lembremos que as provações serão usadas para melhorar o crente.
3 – O poder da auto humilhação (1.9-11)
Tiago nos faz olhar para nós mesmos como pobres que tem como única fonte de orgulho a própria salvação, tesouros terrenos não podem garantir felicidade também uma vez que são passageiros assim como as obras que os homens podem fazer. Se as nossas obras não são nada e o homem também não dura nada, a salvação em Jesus é a nossa única fonte de felicidade.
Temos então a conclusão dos assuntos relacionados às provações passadas pelo povo de Deus com uma ótima notícia.
Verso 12 – O crente que em meio à provação suporta todas as coisas com paciência e sabedoria, como orientado por Tiago em 1.5-8, é chamado de bem aventurado e alcança a vitória em dois possíveis aspectos:
A – Vitória sobre as circunstâncias terrenas: Aqui o termo coroa da vitória dada pelo Senhor aos que o amam pode ser aplicado à própria circunstância da vida, ou seja, aos problemas que teremos enquanto estivermos na terra.
B – A eternidade como vitória: A frase também pode ser usado para se referir aos crentes verdadeiros. Estes levam uma vida de provações com paciência e sabedoria dada por Deus e ao morrerem alcançam a maior vitória de todas, a vida eterna com Deus.
Neste aspecto não depende o aguentar com perseverança ou não para obter a vida eterna, aqui sabemos que apenas crentes verdadeiros suportam com paciência até a morte.
As palavras “suporta”, “perseverança” e “coroa da vida” estão intimamente ligadas à mensagem de Jesus em Mateus 5.3-11 (sermão do monte) aonde Jesus promete vitórias circunstanciais e eternas aos que passam por tais problemas sem desistir.
“Aos que o amam”: Este texto deixa claro que tais promessas divinas são unicamente aos que foram chamados e responderam ao Espírito Santo. Isto não se resume em técnicas humanas para passar por tempos difíceis pois já conhecemos que Deus mesmo faz com que todas as coisas cooperem para o bem daqueles que o amam, daqueles que são chamados segundo o propósito divino (Rm 8.28) – e ainda que o próprio Deus cuida dos seus filhos de forma que ele mesmo ordenou que tivéssemos paciência pois estaria cuidando de nós. (Mt. 6.29,30)
Sendo assim o que resta àquele que não faz parte do Reino de Deus e sofre por problemas? Que antes de tudo ouça o evangelho e se arrependa de coração, desejando profunda e verdadeiramente ser transformado por Cristo e crendo que Ele é o seu Salvador, esta é a mensagem do evangelho pregada por Jesus (Mc. 3.14-15)
Verso 13 – Não satisfeito com tal situação ou ainda querendo se aproveitar de tais ensinos de Tiago sobre as provações, alguns podem culpar a Deus pelos seus próprios pecados e tentações, assim como possíveis consequências do pecado consumado.
Para tais crentes Tiago finaliza essa seção com um ensino que poderia ser intitulado da seguinte maneira: “As suas tentações e os seus pecados são problemas seus”
Alguns crentes poderiam questionar a Deus das seguintes maneiras:
+ Pequei porque Deus não me deu forças;
+ Pequei porque Deus permitiu que eu fosse tentado;
+ Pequei porque Deus não me guardou.
Porém, Tiago faz distinção clara entre provação e tentação e afirma categoricamente que Deus não usa tentações como provações. Deus tenta as pessoas para que pequem embora ele permita que sejamos tentados algumas vezes.
Alguns crentes poderiam questionar ainda sobre o fato de Jesus ter sido levado ao monte para ser tentado por Satanás e a resposta é muito simples:
Deus não tentou Jesus, ele permitiu que fosse tentado dando a Jesus tudo o que precisava para vencer as tentações e não cair. Por acaso Jesus não tinha as mesmas ferramentas que temos para resistir ao mal? (sua palavra)
Verso 14 – Então de onde surgem as nossas tentações e porque é tão difícil vencê-las?
Tiago faz uma breve explicação sobre nossas tentações. Foi necessário escrever esse trecho porque se não podemos culpar a Deus temos a tendencia a culpar Satanás e/ou o nosso próximo; é da mente humana fugir das suas responsabilidades, assim como em Gêneses 3.10-11 para não aceitar ou admitir a sua própria culpa ou responsabilidade
Porém, aqui não cabe boas novas ou algumas desculpas, somos tentados pelos desejos da nossa própria mente, ou seja, nós desejamos o mal.
Compare isso a Mateus 15.18-20
Sendo assim como o homem pode lutar contra as tentações e vencê-las? Eis uma breve resposta na oração de Jesus em João 17.15-17:
“Não peço que os tire do mundo, mas que os guardes do mal. Eles não são do mundo, como também eu não sou. Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade”
Se não somos deste mundo, quanto mais próximos da palavra de Deus estivermos, mais força teremos para vencer o mal.
Verso 15 – Negar tudo que Tiago ensina até aqui, faz com que o crente se envolva cada vez mais com o pecado e de tal união pode gerar a morte espiritual do mesmo, mas como é isso de morte espiritual?
Para compreender melhor a finalização de Tiago vamos rapidamente lembrar das atitudes do filho pródigo registradas em Lucas 15.11-32 aonde lemos que o mesmo, assim como um crente sincero, ouviu por um instante os desejos do seu coração (v.12).
Não levou em conta o que seu pai pensaria sobre tais desejos e não pediu uma orientação ao mesmo, ao contrário, seguiu sua tentação ao mau e foi levado pelos seus desejos carnais o que mais tarde o levou à morte espiritual, ao afastamento temporário de seu pai e de toda a segurança que sempre lhe provera.
Porém, a morte de um filho de Deus não é a mesma coisa que a morte de um impio. Aqui o filho é alcançado pelo Espírito Santo e arrependido retorna ao seu Pai que está sempre esperando seu retorno pois ainda que morto em seus pecados nunca deixou de ser seu filho. Ainda assim não se engane, tal filho sofre distante de seu Pai e o retorno embora seja certo pode acompanhar uma boa dose de culpa que durará por muito tempo e algumas consequências do seu pecado. (Ex. 34.7 – leia se der tempo)
Conclusão
Alguns estudos terminam com ótimas notícias, são mensagens que nos fazem sair da igreja motivados a vencer e a lutar, outros, porém, precisam ser mais sérios, menos positivistas e mais acadêmico, voltado ao ensino para que na vida real o crente obtenha sucesso. Há então alguma esperança aqui? Muitas, e a maior esperança é essa:
“Aos que o amam”: Este texto deixa claro que tais promessas divinas são unicamente aos que foram chamados e responderam ao Espírito Santo. Isto não se resume em técnicas humanas para passar por tempos difíceis pois já conhecemos que Deus mesmo faz com que todas as coisas cooperem para o bem daqueles que o amam, daqueles que são chamados segundo o propósito divino (Rm 8.28) – e ainda que o próprio Deus cuida dos seus filhos de forma que ele mesmo ordenou que tivéssemos paciência pois estaria cuidando de nós. (Mt. 6.29,30)
Sendo assim o que resta àquele que não faz parte do Reino de Deus e sofre por problemas? Que antes de tudo ouça o evangelho e se arrependa de coração, desejando profunda e verdadeiramente ser transformado por Cristo e crendo que Ele é o seu Salvador, esta é a mensagem do evangelho pregada por Jesus (Mc. 3.14-15)
Verso 13 – Não satisfeito com tal situação ou ainda querendo se aproveitar de tais ensinos de Tiago sobre as provações, alguns podem culpar a Deus pelos seus próprios pecados e tentações, assim como possíveis consequências do pecado consumado.
Para tais crentes Tiago finaliza essa seção com um ensino que poderia ser intitulado da seguinte maneira: “As suas tentações e os seus pecados são problemas seus”
Alguns crentes poderiam questionar a Deus das seguintes maneiras:
+ Pequei porque Deus não me deu forças;
+ Pequei porque Deus permitiu que eu fosse tentado;
+ Pequei porque Deus não me guardou.
Porém, Tiago faz distinção clara entre provação e tentação e afirma categoricamente que Deus não usa tentações como provações. Deus tenta as pessoas para que pequem embora ele permita que sejamos tentados algumas vezes.
Alguns crentes poderiam questionar ainda sobre o fato de Jesus ter sido levado ao monte para ser tentado por Satanás e a resposta é muito simples:
Deus não tentou Jesus, ele permitiu que fosse tentado dando a Jesus tudo o que precisava para vencer as tentações e não cair. Por acaso Jesus não tinha as mesmas ferramentas que temos para resistir ao mal? (sua palavra)
Verso 14 – Então de onde surgem as nossas tentações e porque é tão difícil vencê-las?
Tiago faz uma breve explicação sobre nossas tentações. Foi necessário escrever esse trecho porque se não podemos culpar a Deus temos a tendencia a culpar Satanás e/ou o nosso próximo; é da mente humana fugir das suas responsabilidades, assim como em Gêneses 3.10-11 para não aceitar ou admitir a sua própria culpa ou responsabilidade
Porém, aqui não cabe boas novas ou algumas desculpas, somos tentados pelos desejos da nossa própria mente, ou seja, nós desejamos o mal.
Compare isso a Mateus 15.18-20
Sendo assim como o homem pode lutar contra as tentações e vencê-las? Eis uma breve resposta na oração de Jesus em João 17.15-17:
“Não peço que os tire do mundo, mas que os guardes do mal. Eles não são do mundo, como também eu não sou. Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade”
Se não somos deste mundo, quanto mais próximos da palavra de Deus estivermos, mais força teremos para vencer o mal.
Verso 15 – Negar tudo que Tiago ensina até aqui, faz com que o crente se envolva cada vez mais com o pecado e de tal união pode gerar a morte espiritual do mesmo, mas como é isso de morte espiritual?
Para compreender melhor a finalização de Tiago vamos rapidamente lembrar das atitudes do filho pródigo registradas em Lucas 15.11-32 aonde lemos que o mesmo, assim como um crente sincero, ouviu por um instante os desejos do seu coração (v.12).
Não levou em conta o que seu pai pensaria sobre tais desejos e não pediu uma orientação ao mesmo, ao contrário, seguiu sua tentação ao mau e foi levado pelos seus desejos carnais o que mais tarde o levou à morte espiritual, ao afastamento temporário de seu pai e de toda a segurança que sempre lhe provera.
Porém, a morte de um filho de Deus não é a mesma coisa que a morte de um impio. Aqui o filho é alcançado pelo Espírito Santo e arrependido retorna ao seu Pai que está sempre esperando seu retorno pois ainda que morto em seus pecados nunca deixou de ser seu filho. Ainda assim não se engane, tal filho sofre distante de seu Pai e o retorno embora seja certo pode acompanhar uma boa dose de culpa que durará por muito tempo e algumas consequências do seu pecado. (Ex. 34.7 – leia se der tempo)
Conclusão
Alguns estudos terminam com ótimas notícias, são mensagens que nos fazem sair da igreja motivados a vencer e a lutar, outros, porém, precisam ser mais sérios, menos positivistas e mais acadêmico, voltado ao ensino para que na vida real o crente obtenha sucesso. Há então alguma esperança aqui? Muitas, e a maior esperança é essa:
Que Deus nos prova, nos abençoa quando vencemos e nos ensina quando somos reprovados, que embora pecadores somos sempre bem orientados por Deus e sempre, sempre recebidos pelo seu amor e sua misericórdia. O meu desejo é que você crente, consiga desfrutar de cada etapa de sua estadia aqui na terra ao lado dessas verdades, ainda que em tentação você possa sentir que há uma esperança e ela está sempre de braços abertos para você.
Que nas provações, Deus seja a nossa sabedoria e em nossas tentações Ele seja a nossa força! Amém.
Que nas provações, Deus seja a nossa sabedoria e em nossas tentações Ele seja a nossa força! Amém.
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