A Degradação da mulher - Especial Vida social
A Degradação da Mulher
Especial Vida Social #09
Essa semana estourou a polêmica envolvendo uma música do estilo funk que fez com que muitas pessoas meditassem sobre aonde isso está nos levando. Retirada do ar por um momento a música ensina meios e formas de cometer o que ela mesmo chama de “surubinha de leve”. Dentre as diversas dicas de como fazer isso o artista ainda comenta que após isso basta abandonar a mulher na rua…
Depois de estourar a polêmica a música foi considerada normal frisando que a mesma não incentiva o estupro, uma breve olhada na letra original (após a polêmica as letras foram alteradas) temos uma noção do tipo de música que influência a sociedade brasileira.
“Brota e convoca as p* / Mais tarde tem fervo / Hoje vai rolar s* / Só surubinha de leve / Surubinha de leve com essas filha da puta / Taca bebida depois taca p* / E abandona na rua / Só s* de leve / S* de leve com essas filha da p* / Taca bebida depois taca p* / E abandona na rua / Taca bebida depois taca p*, / taca bebida depois taca p*, / taca bebida depois taca p* e abandona na rua”
(Fonte: http://www.promusicas.com.br/ - 20/01/2018)
Porém este não é o maior problema e esta não é a única música que conceitua a mulher como objeto sexual livre de algum sentimento ou vontade pessoal. Aqui no blog mesmo já entrou várias denúncias como essa envolvendo não apenas a música mas a própria sociedade e mídia brasileira. Importante frisar também que este veneno não está impregnado apenas no funk, outros estilos mais aclamados pelo brasileiro passam as mesmas informações, basta que seus ouvintes façam uma breve avaliação nas letras e irão descobrir o lixo que elas representam para as mulheres brasileiras. Talvez o maior problema seja justamente a ignorância do brasileiro em relação à interpretação de texto, tenho a impressão de que a maioria não sabe o que é ou não usa essa ferramenta.
Agora nós temos um problema muito grande nas mãos. A mulher brasileira segundo o conceito dos próprios homens está caindo cada vez mais rápido de “ser humano” para objeto sexual, algo parecido com uma boneca inflável com alguma vida e os reflexos desse conceito se refletem cada vez mais nos números de feminicídio, aumento nas doenças sexualmente transmissíveis e depressão feminina. Não é uma questão tão simples para ser discutida no Facebook e achar que resolvemos por completo, o que temos aqui é um demônio social e ele quer destruir a visão feminina criada por Deus. Aliás, Deus é algo que a muito tempo fora esquecido pela própria sociedade que cria e incentiva esses padrões sociais o que dificulta ainda mais a solução do problema.
A solução mais óbvia para este problema seria nos voltarmos para Deus em arrependimento e buscar o que ele deseja para o homem, porém, o homem está tão envolvido com seus pecados e suas vontades que acreditar e esperar que todos eles (ouvintes quanto cantores e pessoas envolvidas com a mídia) irão parar, observar seus pecados e se arrepender antes que mais mulheres sejam mortas ou “largadas na rua” seria prolongar a dor da sociedade feminina no Brasil, precisamos hoje de uma solução social, algo que envolva tanto os crentes quanto àquela menina de doze anos que frequenta o baile funk para manter o filho que conseguiu de uma dessas reuniões.
O óbvio é a sua solução, então por que a mulher não consegue retirar esse mal da sociedade? Porque ela está envolvida demais com o problema…
A solução mais fácil para acabar de vez com os abusos seria a retirada das próprias mulheres desses meios sociais, isso tudo executado pela mesma. É a mulher que precisa se sentir ferida a ponto de se retirar, é ela que precisa se sentir incomodada e cortar os laços dela com o estilo ou com o conceito seja ele vindo do funk ou de qualquer outro lugar. Quando isso acontecer haverão homens no baile funk aprendendo a fazer uma “surubinha”, mas não haverá mulheres para eles, eles treinarão como conquistar mulheres, mas elas não serão tocadas por eles porque não estarão presente. Esta é a melhor solução, as mulheres se unirem contra qualquer tipo de abuso, porém, ao pesquisar no Google images a palavra funk pesadão os resultados mostram um envolvimento gigantesco da própria mulher, chamada na música de puta, deixada às margens da rua, abandonada, abusada e explorada, mas ela está sorrindo em todas as fotos…
É hora de pausar essa música chamada dor e voltar essa fita até que a palavra felicidade apareça, mulher não desista dessa luta; vocês vão vencer quando estiverem juntas!
A solução mais fácil para acabar de vez com os abusos seria a retirada das próprias mulheres desses meios sociais, isso tudo executado pela mesma. É a mulher que precisa se sentir ferida a ponto de se retirar, é ela que precisa se sentir incomodada e cortar os laços dela com o estilo ou com o conceito seja ele vindo do funk ou de qualquer outro lugar. Quando isso acontecer haverão homens no baile funk aprendendo a fazer uma “surubinha”, mas não haverá mulheres para eles, eles treinarão como conquistar mulheres, mas elas não serão tocadas por eles porque não estarão presente. Esta é a melhor solução, as mulheres se unirem contra qualquer tipo de abuso, porém, ao pesquisar no Google images a palavra funk pesadão os resultados mostram um envolvimento gigantesco da própria mulher, chamada na música de puta, deixada às margens da rua, abandonada, abusada e explorada, mas ela está sorrindo em todas as fotos…
É hora de pausar essa música chamada dor e voltar essa fita até que a palavra felicidade apareça, mulher não desista dessa luta; vocês vão vencer quando estiverem juntas!
Em amor: Devair S. Eduardo - 20/01/2018
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