Especial: Vida social #4 - E o álcool?
#4 - E o Álcool?
Antes de começar eu quero deixar claro que eu tenho na minha
geladeira uma garrafa de vinho bordô suave de 750ml. Sim, eu tenho e está lá a
quase um mês… digo isso para não parecer aqueles crentes chatos que falam mal
de bebidas alcoólicas, mas bebem em casa! Só que eu não bebo muito, quase nada
na verdade porque me dá azia (graças a Deus).
Experimentei bebida alcoólica ainda criança, foi péssimo e
eu detestei e detesto até hoje o que provei e não era vinho, foi um copo de
cerveja. A coisa mais horrível que existe para alguém tomar… mas tem gente que
toma, aliás, tem gente que come cerveja todo santo dia e isso é péssimo por
tantos motivos que eu nem posso fazer uma lista, mas existe algumas
considerações sobre bebidas alcoólicas que é importante tomar nota. E é para
isso que você foi convidado a entrar nesta postagem.
A primeira coisa em um blog cristão sobre bebida alcoólica é
que sim! Na bíblia alguns personagens bebem vinho alcoólico. Não todos, nem é
ensinado a tomar ou incentivado, mas sim, eles bebem em algum momento o vinho alcoólico.
Certamente um vinho muito superior a qualquer um que você possa comprar já que
naquela época a cachaça não era misturada para que ele rendesse mais rápido e
isso significa que a grande maioria das pessoas que compram vinho hoje são
enganadas. Então a gente pode dizer que as pessoas bebiam vinho? Sim, mas não
sabemos como era esse vinho já que dificilmente se encontra um lugar que
fabrique da mesma forma.
Acredito que o principal motivo lógico e talvez aceitável
para alguém beber alguma coisa com álcool seja o sabor e talvez a sensação que
ela passa e o problema central em tomar álcool é o mesmo que acontece com quase
tudo no mundo, o excesso. Podemos fazer muitas coisas, mas o excesso faz delas
um risco. Isso não funciona apenas para bebidas, é o mesmo princípio para o
refrigerante e a paixão, tudo em excesso mata. Aliás querer usar tudo de uma só
vez é um pecado muito comum na sociedade e até mesmo no convívio cristão. É um problema
social.
Porém, não existe mais nenhum benefício em usar álcool do
que os dois citados acima. Em contrapartida nós temos muitos malefícios em usar
e é aí que muitas pessoas perdem a noção e algumas perdem a vida, e graças a
algumas pessoas que perdem a noção outras que não beberam perdem a vida. E se
você acha que beber cerveja para se soltar seja a melhor saída deveria sim
procurar um psicólogo, é mais barato e te ajuda de uma vez por todas e você não
precisa ficar pagando para parecer o que realmente não é o que pode piorar
ainda mais o seu problema.
Conheço muitas pessoas que bebem em casa com os amigos, não
há problema algum no meio deles, mesmo que eu não aceite isso como um padrão
correto de fazer uma reunião e não concorde com a ideia de beber até perder os
sentidos, acredito que isso seja para pessoas que não tem amor próprio ou
talvez não se preocupam com o que fazem por aí, um dia todo mundo acaba pagando
pelos erros de alguém assim e então eu simplesmente não estarei perto para
pagar também. Mas isso não me coloca numa posição melhor ou privilegiada, nem
você que não bebe um pouco de vinho. O pecado aqui não é o beber, é o exagero
em beber. E isso se aplica em tudo na vida. Todo exagero estraga, seja o corpo
ou a mente. E você que certamente se considera inteligente não vai escolher o
exagero ao invés do auto-controle.
Se você é um daqueles que gostam dos motivos técnicos
segundo o professor Luís Felipe Ferro em uma matéria publicada para o site
Gazeta do Povo em 2014: “o alto consumo
de álcool pode causar danos no cérebro, trato digestivo (incluindo pâncreas e
fígado), coração, sangue, músculos e glândulas hormonais. “O uso contínuo pode
causar ainda demência alcoólica, prejuízo na memória e capacidade de julgamento
e pode até alterar a personalidade do sujeito”, acrescenta.” (www.gazetadopovo.com.br)
E uma das dicas mais interessantes que ele ensina é que a
pessoa que quer parar de beber pode começar mudando seus hábitos, neste caso ao
invés de beber você pode simplesmente praticar um esporte ou ir ao cinema,
enfim, algo que tome o seu tempo e distraia a sua mente. Importante isso não?!
Acho útil deixar aqui uma indicação do livro “O poder do Hábito” do escritor
Charles Duhigg, onde ele aborda justamente técnicas para deixarmos de praticar
estes hábitos que nos prejudicam de forma mais simples e direta.
Outro dado importante sobre o consumo do álcool é que “O brasileiro, segundo a pesquisa, costuma
exagerar. Do total de entrevistados, 13,7% (de 24,3% do total) bebeu álcool de
forma abusiva nos últimos 30 dias, o que representa a ingestão de quatro ou
mais doses para mulheres ou cinco ou mais doses para homens em uma única ocasião.”
(www.brasil.gov.br)
Ou seja, mesmo que as pessoas neguem por vergonha, elas
insistem em beber mais do que precisam e dirigir sem poder, o que colocam não
coloca apenas a vida do usuário em risco como a vida de quem estiver por perto.
Aceitar a bebida alcoólica em locais públicos neste caso é
quase o mesmo de cometer crime contra a própria sociedade, é quase ser culpado
pelo erro dos outros já que você acaba financiando ou colaborando, mesmo que em
terceiro ou quarto grau para que um brasileiro entre no carro perca o controle e atropele
pessoas que não tinham nada com isso. Então, porque o marketing mostra tanto o
lado bom de beber enquanto um lado obscuro age cada vez mais nos jovens? Simples,
o sistema mundo é movimentado pelo dinheiro, não pela razão. Então afirmando
isso eu seria obrigado a desistir do meu vinho? Faria com todo prazer!
Se você ainda é jovem e tem a opção de parar ou controlar,
aproveite! Muitos dariam tudo para voltar atrás e parar de beber, essa é uma
escolha que só você pode fazer e talvez nunca mais tenha oportunidade de
refaze-la sem as mesmas consequências.
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