O funk como cultura, suas letras como conseqüência
Tenho certeza de que muitos que estão lendo isto já ouviram
ou até mesmo gostam de ouvir músicas deste estilo que me parece no mínimo
estranho, bizarro e ao mesmo tempo constrangedor para algumas pessoas.
O estilo
musical conhecido no Brasil por funk vêm arrastando multidões pelo mundo e até
mesmo crentes têm ouvido e gostado de suas letras que na maioria das vezes se
refere exatamente o oposto do que é ensinado na Bíblia, tornando assim o funk
quase uma cultura brasileira. Para quem nasceu há dez anos o funk é algo
normal, natural até. Coisa que já vêm desde antigamente introduzido em uma
sociedade humanista e liberal em certo sentido da palavra, mas o funk não é e
nunca foi uma cultura brasileira, nem o ritmo, nem suas letras. Tudo que vemos
no funk brasileiro é uma cópia americana e repleta de influência musical antiga
e de mau gosto.
Tenho aqui duas referências antigas e sei que existem muitas
outras que contribuíram para o funk que conhecemos hoje e posso te garantir,
elas não vieram exatamente do funk e sim de outros estilos parecidos e não tem
nada haver com personalidades antigas como Claudinho e Bochecha que nos anos de
ouro fizeram sucesso com o funk que hoje está extinto ou na melhor das
hipóteses abandonado. Claro que o ponto de vista dessas influências é baseado
naquilo que vi e vivi, não tenho referências mais antigas porque me baseio aqui
com a verdade que eu conheço e não com ela em um todo e usarei dados dos sites
de seus respectivos citados e em especial o Wikipédia que mesmo não sendo o mais
confiável possuí material bem detalhado e realista.
O funk como cultura americana nasceu na segunda metade da década
de 1960, criado por negros norte americanos misturando estilos como soul e jazz
e em sua história traz nomes conhecidos como Miles Davis e James Brown. Uma coisa
que faço questão de apontar é que no ritmo original americano as letras com
conotações sexuais eram o primeiro sinal de um funk, sendo assim o que vemos
hoje existe desde sua criação, mas no Brasil podemos sentir claramente uma
mudança nas ultimas décadas. Ouça as musicas de Claudinho e Bochecha e compare
com as músicas mais comuns de hoje e você sentirá o que estou propondo. O que quero
propor ao leitor daqui em diante é que o funk assim como todos os estilos
musicais foram influenciados por seus mestres no passado, sejam eles de que
estilo for e desejo ainda dar um alerta sobre o futuro de nossos filhos. Sendo o
funk de hoje uma conseqüência adotada através das décadas, o que esperar do
futuro da música, estilo e cultura de nossas gerações? Portanto não é um texto
para cristãos e sim para uma sociedade caída formada de pessoas e não de
religiões.
Minha primeira referência para o atual estilo musical
aconteceu em meados de 1990 quando a banda Mamonas Assassinas introduziu em uma
sociedade ainda motivada pela crítica, conceitos distorcidos de música cômica. Com
suas letras que ajuntavam a agressividade de um padrão sexualmente imoral com a
suavidade de um palhaço que tenta distrair seus espectadores enquanto brinca
com eles. Sucesso que durou para eles apenas um ano, seja por qual motivo for. Com
suas letras cômicas os mamonas assassinas introduziu, ou até mesmo continuou
certo trabalho de, o conceito de que ser homossexual era uma coisa engraçada,
ser traído poderia ser engraçado, sem deixar de citar que sua música mais
cantada explica cenas de suruba e prostituição. Claro, talvez eles não
imaginassem o que viria a seguir, era tudo cômico e sensual, mas abria portas
para que muitos jovens e crianças pudessem buscar mais do que estavam cantando.
Segundo Rick Bonadio em um texto publicado no site Wikipédia os mamonas
assassinos eram como ídolos de crianças. Um ato de depravação contra aqueles
que deveriam aprender coisas sadias e próprias para sua idade. O efeito Mamonas
Assassinas, mesmo não tendo isso como visão, abriu espaço para a depravação
aberta em todas as mídias, no rádio, na televisão e hoje na internet. Aquilo que
parecia infantil, que era engraçado deu espaço para o que hoje concordamos ser
um abuso.
Minha segunda referência para o atual estilo se refere a uma
banda que nasceu pouco depois dos Mamonas, a atual conhecida como Tchan. O nome
original da banda era Gera Samba e contava com o que hoje seria o básico para
uma banda de sucesso vinda da Bahia, duas mulheres com poucas roupas, um
vocalista e músicas que incentivem os movimentos sensuais, seja das dançarinas
ou de quem os assiste. Esta banda que já foi conhecida não somente pelo sucesso
e também pelos escândalos rendeu muito dinheiro aos participantes e foi
considerado por muitas crianças a ponto de ter na época concurso da criança que
dançava igual às dançarinas. Suas modelos fizeram sucesso não pelas músicas e
sim pela forma como se apresentavam no palco dando assim início ao que eu
chamaria de incentivo sexual livre.
Dos tempos passados até hoje muita coisa aconteceu para que chegássemos
onde estamos, mas creio que estas seriam a base, pelo menos de nossa era, do
que hoje chamamos de música ou estilo. Não posso dizer que este era um plano
deles, mas creio que nosso inimigo se aproveitou muito bem de toda esta
situação, isto porque uma das tristes conseqüências do funk de nossa época são
a separação da família e a depravação dos menores, sabendo que eles serão à
base do nosso futuro, Satanás tem trabalhado muito bem a mensagem de que uma
vida liberta de conceitos protetores é uma vida sadia. Famílias são separadas
pelas mortes em bailes que aumentam a cada ano, conceitos sobre sexo são re
ensinados para aqueles que deveriam ter aprendido tudo em casa e valores são
perdidos pelas letras arrogantes que privilegiam aqueles que fazem o que é
errado. Assim as pessoas crescem e desenvolvem aquilo que aprendem desde
criança. Seja certo ou errado, somos cópias daquilo que aprendemos na infância,
sendo assim deixo aqui minha pergunta final para que você também possa meditar
dentro do seu contexto.
Como nossos filhos irão saber o que é certo e errado?
Viverão para terem outras gerações ou finalizariam elas numa vida depravada e
indecente? Teria o Brasil um futuro tranqüilo com tudo isso que temos ouvido
ser ensinado? Pense nisso, a cultura do país não pode ser aquilo que acaba com
o próprio povo.
“Por isso Deus os
entregou à impureza sexual, segundo os desejos pecaminosos do seu coração, para
a degradação do seu corpo entre si. Trocaram a verdade de Deus pela mentira, e
adoraram e serviram a coisas e seres criados, em lugar do Criador, que é bendito
para sempre. Amém. Além do mais, visto que desprezaram o conhecimento de Deus,
ele os entregou a uma disposição mental reprovável, para praticarem o que não
deviam.” (Paulo - Romanos 1.24-25;28)
Obs.: Respeitamos a liberdade de expressão por isso nos expressamos também. Devair da Silva Eduardo; os dados citados acima são tirados do site wikpédia tendo seu conteúdo livre para uso. Não odiamos as pessoas citadas acima, mas não concordamos com seus atos.
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