A Soberania de Deus 2 | LIVRES!
“Portanto, não existe
mais condenação para aqueles que estão em Cristo Jesus. A Lei do Espírito da
vida em Cristo Jesus te libertou da lei do pecado e da morte… aos que chamou,
também justificou; aos que justificou, também glorificou. Que diremos, pois,
diante dessas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós? Aquele que não
poupou seu próprio Filho, mas o entregou por todos nós, como não nos dará
juntamente com ele, e de graça, todas as coisas?” (Rm 8.1,2;30b-32)
Se Deus é por nós, quem pode nos condenar? Ele mesmo, que
nos escolheu para com Cristo herdarmos todas as coisas da eternidade? Confuso
com tantas perguntas? Você é livre? Escolheu a liberdade ou foi escolhido para
ser livre? Há uma grande diferença nas duas situações.
A pessoa que escolhe ser livre vive de acordo com aquilo que
ele mesmo acha ser digno de viver, e isto na maioria dos casos o deixa mais
preso ainda. Preso pelo álcool, pelo cigarro, pelo adultério ou vício em sexo,
enfim, as pessoas que decidem ser livres por si só acabam sozinhas, pois
entendem que outras pessoas podem roubar tal liberdade. Ser escolhido para ser
livre vai mais além, não se trata de coisas ou sensações, somos livres de todo
julgo, a ponto de não haver em todo mundo alguém que possa nos culpar, pois
fomos justificados pelo único capaz de julgar. Quem pode nos condenar? Deus,
que já nos perdoou e deu a vida eterna? Como ele poderia te julgar se você foi
considerado livre antes mesmo de conhecê-lo?
Podemos então livres aproveitar de todo pecado do mundo? Se
somos livres podemos então pecar á vontade sem a preocupação de morrer? Claro
que não, esta é exatamente uma das marcas dos escolhidos, daqueles que foram
chamados por Deus. O amor ao pecado leva à morte, logo alguém que está vivo,
ainda que peque não ama o pecado e sim o repudia em seu próprio corpo. Pecamos por
ser descendente de Adão, o erro nasce e morre nos homens por causa do primeiro
pecado, mas amar o pecado não é uma condição que nasce dentro do ser humano,
ela vai sendo adquirida com o passar do tempo.
Deus pode salvar um homem mesmo sendo este o maior dos
pecadores do mundo e condenar outro que aos olhos humanos estaria salvo! Esta é
a vontade e nosso Deus é vivo, isso significa que não é o que vemos que define
a situação e sim o que ele vê! E ele alcança o infinito do coração humano, onde
ficam guardados seus pecados mais íntimos. “’Eu me compadeço de quem eu quero, tenho piedade de quem eu quero’. Ou
seja. Não depende de querer nem de correr, mas de que Deus tenha piedade”
(Rm 9.15b, 16).
Você poderia me perguntar sobre como ser salvo, já que Deus
é quem escolhe e ele mesmo aplica sua misericórdia a quem ele quer. Jesus
responde isso a uma mulher samaritana que havia tido cinco homens e estava
tendo um relacionamento com um sexto. O que Deus faria com um caso de adultério
como este? Condenaria? Julgaria? Não! Ele ofereceu a si mesmo como uma água viva!
Ele se entregou a si mesmo a uma mulher que aos olhos humanos estaria
condenada. Este é o perfil de Deus. Amor é a palavra que define seu caráter.
Este limparia seus pecados e a deixaria pronta para receber o maior presente
que uma pessoa pode receber. A Vida Eterna.
Este mesmo amor, este mesmo Jesus está disposto a derramar
água viva no coração daquele que responde ao seu chamado, daqueles que de
antemão foram chamados para viver para Deus, e como é bom ver alguém se
entregando ao seu criador!
Vendo tais afirmações a mente humana tende a definir se
somos ou não escolhidos e ainda nos incita a julgar quem é e quem não é, mas ao
invés de buscarmos estas respostas deveríamos buscar a vontade de Deus e sua
misericórdia. Não podemos definir quem são estes escolhidos, cremos que somos
porque cremos e que muitos ainda crerão e se juntarão a uma grande família, a família
de Deus. Rejeitada pelo mundo e amados por Deus!
Diante disso, quem pode nos
julgar? Não há mais condenação para aqueles que estão em Cristo unidos a Deus! Que
você possa ouvir a voz do Espírito e a Noiva que dizem Vem! E entender o seu
próprio chamado em Cristo Jesus, Amém!
Este artigo começou com a seguinte postagem:
Devair da Silva Eduardo
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